domingo, 31 de janeiro de 2016

Asma no verão: mitos e verdades

ENTENDA O ASSUNTO E SAIBA QUAIS OS CUIDADOS DEVEM SER TOMADOS


Mudanças de temperatura podem ser consideradas gatilhos para as crises de falta de ar.

Falta de ar, tosse e chiado no peito são alguns sintomas clássicos da asma, uma doença crônica que merece atenção durante o ano todo. Embora seja mais comum no inverno, algumas situações que ocorrem no verão podem desencadear as crises. Por isso, é importante manter o tratamento regular não só em épocas mais frias e momentos de crise.

“O uso regular do tratamento de manutenção reduz a sensibilidade das vias aéreas aos fatores desencadeantes das crises e isso evita que elas ocorram, além de reduzir a gravidade da doença”, afirma Mauro Gomes, filho de José e Eunice, diretor da Comissão de Infecções Respiratórias da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia.

Veja mitos desvendados e alguns cuidados que você pode tomar tentar mantê-la sempre sob controle nas crianças e em toda a família:

No verão não é preciso seguir um tratamento tão rigoroso?

Mito. Mudanças de temperatura podem ser consideradas gatilhos para as crises de falta de ar, mas isso também pode acontecer do calor da rua para ambientes com ar condicionado por exemplo. A poluição também pode contribuir para a doença piorar.

Ar-condicionado e ventilador prejudicam a asma?

Sim. O ar condicionado pode reduzir a umidade do ar, o que pode irritar as vias aéreas. Essa situação vai causar maior impacto nas pessoas que sofrem com doenças respiratórias crônicas, como rinite e asma, pois mucosa respiratória é mais sensível. O ventilador não traz essa complicação, mas requer cuidado reforçado de manter os ambientes livres da poeira, já que a dispersão pode provocar crises em quem é alérgico.
 

Não pode andar descalço e tomar chuva?

Mito. Essas atividades não possuem relação com a doença. O que pode acontecer é a reação à variação de temperatura.

Comidas e bebidas geladas provocam crise?

Depende. Segundo o especialista, isso é relativo. Asmáticos que possuem sensibilidade maior à mudança de temperatura, em sua maioria, não se tratam corretamente. Para os que estão com a doença controlada, é um mito.

Não pode viajar longas distâncias de avião?

Caso o paciente não esteja em crise, isso é mito, porém alguns cuidados devem ser tomados. É necessário levar medicação obedecendo as regras de embarque (medicamento dentro de um envelope com receita médica). Além disso, é importante levar soro para umidificar as vias áreas.

Não pode entrar na piscina?

Depende. É preciso tomar cuidado com o cloro, que pode ser irritante para as vias aéreas e desencadear crises quando o tratamento não está sendo feito corretamente. Piscinas tratadas com ozônio, também conhecido como Oxigênio ativo, um gás natural, podem ser a solução.

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